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Incontinência urinária feminina: causas, tipos e tratamentos

  • Foto do escritor: Gabrielle Gomes
    Gabrielle Gomes
  • 10 de jul.
  • 3 min de leitura

Atualizado: 24 de jul.

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A incontinência urinária feminina é mais comum do que se imagina — e muitas mulheres convivem com o problema em silêncio, por vergonha ou por acharem que “é normal com a idade”. A boa notícia é que existem diversos tipos de tratamento, e quanto mais cedo for investigada, maiores as chances de controle e melhora da qualidade de vida.


Neste artigo, você vai entender o que é a incontinência urinária, quais são suas causas, os principais tipos e as opções de tratamento disponíveis.


🚻 O que é incontinência urinária?

É a perda involuntária de urina, que pode variar de escapes leves até perdas mais intensas e frequentes. Ela pode acontecer ao tossir, rir, espirrar, praticar atividades físicas ou até durante o sono.


Embora seja mais comum em mulheres acima dos 40 anos, não é exclusiva da terceira idade — e não deve ser considerada uma parte “normal” do envelhecimento.


⚠ Principais causas da incontinência urinária

Gravidez e parto vaginal (especialmente múltiplos ou com uso de fórceps)


  • Enfraquecimento dos músculos do assoalho pélvico


  • Menopausa e queda de estrogênio


  • Cirurgias ginecológicas (como histerectomia)


  • Obesidade


  • Tosse crônica ou constipação persistente


  • Doenças neurológicas (como esclerose múltipla ou Parkinson)


  • Infecções urinárias de repetição


📌 Quais são os tipos de incontinência urinária?

1. Incontinência urinária de esforço

É o tipo mais comum. A perda de urina ocorre ao realizar movimentos que aumentam a pressão abdominal, como tossir, rir, espirrar, pular ou levantar peso.

➡ Causa: enfraquecimento dos músculos do assoalho pélvico e/ou alterações nos ligamentos que sustentam a bexiga e uretra.


2. Incontinência urinária de urgência

Caracterizada por uma vontade súbita e intensa de urinar, seguida por perda de urina antes de chegar ao banheiro.

➡ Causa: contrações involuntárias da bexiga (síndrome da bexiga hiperativa).


3. Incontinência mista

Associação dos dois tipos acima: esforço + urgência. É comum em mulheres após a menopausa ou com múltiplos partos.


4. Outros tipos

Incontinência por transbordamento (quando a bexiga fica cheia demais e a urina escapa)


Incontinência funcional (relacionada a dificuldades físicas ou cognitivas para chegar ao banheiro)


🩺 Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico é clínico e feito com base na conversa com a paciente, exame físico e, se necessário, exames complementares, como:


  • Urinálise


  • Ultrassom de trato urinário


  • Estudo urodinâmico


  • Cistoscopia (em casos selecionados)


É fundamental que a mulher fale abertamente com seu médico, mesmo que o problema pareça pequeno. Quanto antes for diagnosticado, melhor o controle.


💡 Quais os tratamentos disponíveis?

O tratamento depende do tipo de incontinência, da gravidade dos sintomas e da condição de saúde da paciente. Pode incluir:


✅ Tratamentos conservadores (primeira escolha):

Fisioterapia pélvica (exercícios de fortalecimento do assoalho pélvico)


Biofeedback e eletroestimulação


Treinamento vesical (técnicas para melhorar o controle da bexiga)


Mudança de hábitos (perda de peso, parar de fumar, evitar cafeína e álcool)


💊 Tratamento medicamentoso:

Indicados principalmente para a incontinência de urgência


Medicamentos que atuam relaxando a bexiga


💉 Aplicação de toxina botulínica:

Usada em casos de bexiga hiperativa refratária ao tratamento medicamentoso


🩹 Tratamento cirúrgico:

Indicado principalmente para incontinência de esforço moderada a grave


Procedimentos como a cirurgia com sling (tela suburetral) têm alta taxa de sucesso


💬 Conclusão

A incontinência urinária afeta milhões de mulheres e pode comprometer o bem-estar físico, emocional e social. O mais importante é saber que existe tratamento — e que buscar ajuda médica é o primeiro passo para recuperar a qualidade de vida.


Se você sente escapes de urina, mesmo que leves ou esporádicos, não ignore. Converse com seu ginecologista ou uroginecologista. O tratamento pode ser simples e trazer resultados surpreendentes.


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